O Processador executa instruções em Ciclo por segundo. Ex: 900 mhz (novecentos milhões de ciclo por segundos)

É o Cérebro de computador

É a parte mais importante do computador, o "cérebro" da máquina. É o processador que controla as outras partes do micro e faz com que ele consiga executar funções como operações matemáticas, elaboração de textos e armazenamento de dados. Para fazer esses trabalhos, o processador utiliza uma linguagem numérica, chamada de binária, que transforma em zeros e uns toda a informação que circula pelo computador, sejam números, letras ou instruções (veja quadro). Quanto mais sofisticado for o processador, mais funções ele consegue realizar e com maior velocidade. As tarefas e os componentes abaixo são comuns a todos os processadores.

Os primeiros computadores que apareceram utilizavam microprocessadores de 8 bits. Apple, Radio Shack e Intel eram as empresas que comercializavam estes microprocessadores. A Intel foi a empresa que se destacou com o lançamento dos primeiros chips controladores de 8 bits, com grande retorno financeiro, onde a função desses chips era controlar as tarefas como as de entrada e saída de dados do teclado, impressora, vídeo, comunicação e transferência de dados para a memória. Mas o que deu força para o enorme sucesso dos microcomputadores, foi sua arquitetura aberta, onde todo o hardware e Sistemas Operacionais como o CPM(onde desenvolveram milhares de aplicativos) foram padronizados. O grande impulso para popularizar a venda dos computadores foi a decisão da IBM(Big Blue) de entrar no mercado, indo contra toda a postura adotada. Atuava somente em computadores de grande porte, sua arquitetura era do Sistema Operacional, comprando de terceiros a maior parte dos periféricos incentivando o desenvolvimento de novos softwares e hardwares. Em menos de dois anos, já haviam milhares de produtos para os usuários de PC. Em compensação apareceram fabricantes de PC-compatíveis que disponibilizavam computadores com preçosmais baixos e contribuíram para a sedimentação do "padrão".

Personal Computers

Em março de 1983, foi lançado o PC-XT (Extend Tecnology), sua principal inovação foi a disponibilidade de 8 slots e a possibilidade de se colocar 640 KB de memória na motherboard, ainda assim não eram capazes de rodar sistemas operacionais. Em agosto de 1981, foi apresentado ao mundo o IBM PC (Personal Computer) e para ele foram criados os Sistemas Operacioanis PC-DOS (Disk Operation System) da Seattle Computers e o MS-DOS da Microsoft, uma versão do CPM também foi desenvolvida, para que os softwares que rodavam microcomputadores de 8 bits fossem também usados nos PCs. a grande inovação do IBM PC foi a utilização do microprocessador INTEL 8088 que trabalhava com 16 bits simultâneos, uma grande evolução com relação ao seu antecessor 8085. A esrtatégia da IBM para popularizar o seu PC foi abrir as portas de sua base de conhecimento e fornecer os códigos-fontes que fossem multi-tarefa ou multi-usuário com segurança. Em março de 1984, a IBM lançou o PC-AT (Advanced Tecnology), usava o processasdor INTEL 80286 que tinha capacidade de manipular e transferir 16 bits simultaneamente, tanto para transferência de dados entre memórias e chips periféricos, quanto internamente. Assim um simples slot de expansão de 8 bits passou a operar em 16 bits, também podia endereçar 16 MegaBytes de memória. Foi criado um novo Sistema Operacional para utilizar todos os recursos do 80286, o OS/2 (Operational System/2), da IBM/Microsoft, que pode rodar simultaneamente vários programas (multitarefa). Com a evolução da indústria de semicondutores, a INTEL lançou o 80386, que possuía modo especial de operação chamado Virtual 8086, sendo esse o principal diferencial com relação ao seu antecessor 80286. A evolução do 80386 foram os microcomputadores PC386DX, que eram máquinas muito poderosas e rodavam MS-DOS ou OS/2 ou UNIX, entre outros, aproveitando todos os recursos do novo microprocessador, capacidade de trabalhar com 32 bits de dados e velocidade de clock elevada e a capacidade de endereçar até 4 GigaBytes de memória. Outro recurso importante destas máquinas foi a capacidade de fazer uso da memória cache, pois comprovou-se que a maior parte dos acessos à memória durante a execução de um determinado programa, são feitos para endereços contíguos, ou seja, mesmas posições. Assim sendo, os dados mais recentes são guardados em uma memória especial de baixa capacidade, tendo um tempo de acesso muito mais rápido, conhecida como memória cache, criando um aumento na velocidade de processamento. O fato dos microprocessadores 386 DX utilizarem uma memória de 32 bits e acesso a até 4 gigas, acarretou num aumento considerável no preço final. Por este motivo apareceu o microprocessador 386 SX, totalmente compatível com o 386 DX, porém com barramento de dados de 16 bits e acesso máximo a 16 Mb de memória. Nos PCs que utilizavam o SX, mantinha-se a mesma plataforma, de um PC-AT 286, ou seja, barramento ISA de 16 bits e acesso à memória também de 16 bits (mais capacidade e velocidade de processamento, por um preço um pouco maior do que um PC-AT 286). Em 1989, surgiu no mercado o PC-486, baseado no processador INTEL 486, que acrescentou a arquitetura do 386, 8 Kb de memória cache e co-processador aritmético, já imbutido no processador principal, o que aumentou consideravelmente o desempenho do microprocessador equipado com este processador. Logo depois, foi lançado o 486 SX, que não passava de uma versão simplificada do 486, sem o co-processador aritmético, mas para quem queria aumentar sua performance, havia a opção do chip overdrive, que o transformava em um 486 DX. Para fazer com que a velocidade interna de processamento dos microcomputadores duplicassem, fizeram uma segunda versão baseada nos chips do 486, batizada de 486 DX2. Após a era dos 486, a INTEL lançou o processador Pentium, nas velocidades de 60 à 200 Mhz. O Pentium dispunha de novas instruções além de trabalhar com transistores de 0.80 mícron contra 1.00 do 486. Foi nesta época que a INTEL começou a enfrentar concorrência de outros fabricantes de microprocessadores; as principais foram a AMD e a Cyrix. Para concorrer com o Pentium, a AMD lançou o K5, que apesar de ser um bom projeto pelo seu desempenho, tinha dois graves problemas: a produção do chip era cara por causa de sua complexidade e também era mais difícil desenvolver versões mais rápidas.

Os mais utilizados:

Intel: 286, 386, 486, Pentium, Pentium MMX, Celeron, Pentium II, Pentium III e Pentium 4.

AMD: 586, K5, K6, K6-2, K6-3, Athlon, Athlon XP, Athlon 64 e Duron.

Via (antiga Cyrix): MII e C3.